Como economizar através da gestão de energia

04/05/2017

As empresas brasileiras estão cada vez mais focadas na economia e consumo consciente de energia. Não apenas por conta da preservação ambiental que muitas estão adotando, mas também pelos benefícios que o uso de fontes renováveis podem trazer para a própria empresa com a economia da energia.

Entre as opções de gestão de energia, existem duas que se destacam: o mercado livre de energia e a geração distribuída, cada um com sua particularidade.

A geração distribuída pode ser definida como uma fonte de energia, localizada no próprio usuário ou próximo em outro local na mesma distribuidora de energia. Deste modo o gerador de energia (que pode ser o próprio consumidor), após utilizar da quantia necessária, recebe uma forma de crédito da concessionária local no qual será descontado em até 60 meses. “Por se tratar de um tema ainda novo, a estruturação destes mecanismos de compensação precisa ser construída por empresas especializadas para ajudar nos entendimentos regulatórios e jurídicos”, explica Fábio Saldanha, diretor comercial da Migratio Gestão e Comercialização de Energia Elétrica. 

Segundo dados do Centro de Estudos de Energia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Energia), apesar de não poder ser comercializada, a geração distribuída permite que os consumidores de baixa tensão possam se associar à geradores de energia de diversas fontes renováveis de pequeno porte para compensarem seus consumos diretamente com a distribuidora de energia. É esta associação que tem sido feita por diversas empresas e instituições, como forma de compensação e gestão de energia, que podem gerar uma parcela considerável de economia por ano.

O mercado livre de energia foi criado em 1995, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, e permite a livre negociação entre o provedor de energia e o consumidor. “Atualmente mais de 4.300 consumidores industriais, de comércio e serviços no Brasil compram energia no mercado livre, o que representa quase 30% do consumo de energia do país. Acompanhando este movimento das médias e grandes empresas consumidoras de energia, o número de geradores das mais diversas fontes renováveis e não renováveis vem crescendo nos últimos anos, o que possibilita um crescimento ainda maior deste mercado, podendo chegar a 50% do consumo do País através das regras vigentes”, conta o diretor da Migratio. 

Neste mercado, apenas empresas com demanda contratada junto à distribuidora de energia acima de 500KW podem se beneficiar deste modelo de negociação, ou seja, o foco está nas empresas e indústrias de médio e grande porte.  Em todos os casos, recomenda-se a procura de uma instituição especializada na gestão de energia, para que possa analisar cada caso em específico e assim indicar a melhor alternativa para o contratante. “Os patamares de economia de um consumidor para outro variam de acordo com uma série de fatores, por isso é recomendado que sejam realizados estudos específicos para cada empresa”, finaliza Saldanha.

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