Gruta da Paz ganha placa de identificação

29/04/2015

A gruta da Praça Toledo Barros recebeu uma placa a nomeando oficialmente como “Gruta da Paz”, que recebeu o nome em 2004, pela Lei Municipal Nº 3.749 de 24 de maio de 2004, de autoria do vereador Farid Zaine, que na época também previa a realização de um concurso para escolher um poema sobre a paz, o qual deveria acompanhar a placa. Esse concurso teve como vencedor o advogado e escritor Paulo Cesar Cavazin.
“Acho a iniciativa de concretizar esse projeto muito louvável, pois a gruta é um monumento à paz, localizado bem no coração de Limeira”, afirmou Cavazin, que teve como avô materno, o artista italiano, Angelo Perillo, que pintou os murais e executou toda a decoração pictórica da Igreja da Boa Morte. Bem como, administrou o café e lanchonete que durante os anos 40 funcionava dentro da gruta.

De 1993 a 2004, Cavazin dedicou-se à produção de uma trilogia criada a partir da história de Limeira e da gruta. Intitulada “Shelmo & Proper – Um livro”, que descreve os símbolos presentes na estrutura. “A gruta faz referências à unificação de todos os povos pelo simbolismo”, esclarece.



Tanto no interior, quanto na parte externa, a gruta é repleta de referências religiosas. Cavazin observa que a construção mantém traços de castelos medievais, com portas de estilo gótico, mas também traz semelhanças com a “Gruta da Natividade”, onde nasceu Jesus Cristo. De sua base até o topo, tem 33 degraus, o que seria uma referência a idade de Jesus quando crucificado.
No eixo do monumento, há um círculo, com 12 componentes, entre portas e janelas, que fazem alusão aos 12 apóstolos, 12 tribos e aos 12 signos do Zodíaco. Cavazin destaca que as características de “templo” se fazem presentes na edificação, como a abside (grande salão sob a cúpula) e a nave principal (ou basílica) que está dividida em conformação de cruz. “Esse formato está relacionado a um símbolo, denominado de ‘Mercúrio dos Filósofos’ ou ‘Pedra Filosofal’ que indica, para o adepto da Alquimia, que aquele monumento é um ‘livro de pedra’ ou um ‘livro de imagens sem palavras’ - comentou.

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