Mudança feita pela Anvisa deve aumentar a quantia de remédios sem receita

01/09/2016

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicou recentemente no Diário Oficial da União (DOU), uma resolução que abre a possibilidade para que empresas farmacêuticas solicitem a liberação de novos remédios para uso sem receita.

Para que possam entrar nesta lista, estes medicamentos devem se enquadrar em sete critérios, dentre eles segurança, sintomas identificáveis, apresentar baixo potencial de risco e não apresentar dependência etc. 

Como conta Léslio Luiz Gosmin, administrador da Associação de Farmácia e Drogarias de Limeira (AFAL), esta foi uma mudança importante. “Há muitos medicamentos que não causam dependência, e que ao resolverem os sintomas, o paciente já deixa de tomá-lo”, explica. Ele acrescenta que estes medicamentos não possuem efeitos colaterais graves, e como a própria Anvisa diz são de baixo risco.

Atualmente os medicamentos isentos de prescrição médica representam 30% do mercado. “Com a mudança o farmacêutico terá uma responsabilidade maior. Ele terá que observar o quadro clínico da pessoa, e passar a medicação correta”, acrescenta Gozmin.

Para José Roberto Calderari, proprietário da rede de drogarias Drogalim, esta foi uma decisão muito positiva por parte da Anvisa. “O farmacêutico terá liberdade para indicar medicamentos que não são tarjados. Para o povo brasileiro é um grande avanço”, diz o empresário. Com as novas medidas, a população poderá tratar pequenos sintomas e males com mais agilidade, porém deve-se sempre consultar um médico antes de realizar a automedicação. 

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