2015 foi um ano repleto de desafios para a classe empresarial

22/12/2015

O ano de 2015 está marcado como um ano de retrocesso tanto para a economia quanto para a política brasileira. A alta do dólar, catástrofes naturais, desvio de dinheiro e a quebra da Petrobrás, escândalos políticos, e mais recentemente o possível impeachment da presidente, fazem com que este ano deixe um gosto mais amargo na boca do povo brasileiro.

Para o comércio e a indústria o impacto foi ainda maior, pois estes dependem diretamente da importação e exportação, seja de produtos ou de matérias-primas, que com o aumento do dólar passam a gerar um custo maior tanto para sua produção quanto para sua venda, diminuindo assim sua aquisição por parte do consumidor. 

As dificuldades deste ano devem ser levadas como uma forma de aprendizado.  “Deveríamos ter nos antecipados diante à diminuição de compras de nossos clientes. Com a adequação das várias áreas afetadas pelas crises de 2015, principalmente a indústria, o comércio sentirá mais baixas no próximo ano”, conta Valter Zutin Furlan, presidente da ACIL.  Ele também comenta que após a passagem dessa crise que é tanto política quanto econômica, o Brasil deve investir principalmente em educação para que o quadro atual se reverta, e volte para o crescimento exponencial ocorrido nos últimos anos, além de capacitar os jovens e trabalhadores para o mercado profissional que não para de evoluir.

Os empresários de um modo geral enfrentaram um grande desafio este ano. O ramo industrial, principalmente o automobilístico, teve grandes perdas afetando diretamente outros setores. Para o consultor de economia da ACIL, José Carlos Bigotto “Aqueles que conseguiram manter os números e caixa iguais ao do ano passado, podem considerar-se campeões. A economia brasileira é muito forte. Em 2016 após termos o desfecho deste viés político em que se encontra o País, veremos a economia começar a decolar novamente”. Para ele, o que podemos esperar do novo ano e após as mudanças políticas que devem ocorrer, com a permanência ou não da atual presidência, é a retomada dos investimentos na área de infraestrutura, como aeroportos, portos, rodovias, transportes urbanos etc, além da queda da inflação. “Um lado positivo no ano de 2015, é o processo de combate à corrupção. A investigação e a prisão de figuras públicas importantes, e o possível desfecho destas investigações, ajudam a melhorar a figura do País tanto para o cidadão, quanto para a visão econômica dos investidores externos. Isto auxilia a retomar a credibilidade perdida pelo Brasil”, acrescenta Bigotto.

A expectativa para 2016 é de que se repita o quadro atual, caso não haja uma mudança política e econômica por parte de nossos governantes. Pensando nisso a ACIL, em uma parceria com o Sebrae pretende promover palestras e cursos para os associados e seus funcionários, para que eles se adequem a estas mudanças. “O ano de 2015 foi um ano difícil para todos os setores. A indústria automobilística, eletroeletrônicos e da construção civil foram os mais atingidos. Com os cursos oferecidos em parceria com o Sebrae pretendemos orientar e ajudar os empresários que ainda não conseguiram se reestruturar”, declara José Mário Bozza Gazzeta, vice-presidente da ACIL. Os empresários e comerciantes, não só de Limeira como de todo o Brasil necessitam ter uma visão otimista para o novo ano e utilizar a experiência que 2015 trouxe para formar um plano de ação para assim, passar por 2016 sem grandes perdas.

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