Arrecadação de Impostos bate R$ 1 trilhão 11 dias mais cedo

02/07/2015

 

Com tema “Arraiá do Trilhão – São Pedro... Socorro! Ta chovendo imposto”, ACIL faz manifesto contra a alta carga tributária brasileira.

popularmente por fazer chover. Em meio às festas juninas realizadas pelo País, a data também ficou marcada pela arrecadação de impostos que bateu o número de R$ 1 trilhão por volta das 12h30, 11 dias mais cedo do que em 2014. Além disso, a expectativa é que até o final do ano R$ 2,07 trilhões saiam do bolso do contribuinte e entrem nos caixas  dos governos. O manifesto foi organizado pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e contou com a participação de várias Associações Paulistas. Com o tema “Arraiá do Trilhão – São Pedro... Socorro! Ta chovendo imposto” a ACIL fez distribuição de pipoca para a comunidade, além de promover uma coletiva de imprensa a fim de chamar a atenção da população, que precisa cobrar o retorno das contribuições em benfeitorias públicas nas áreas da saúde, educação, cultura, etc. “O Impostômetro registra a arrecadação de todos os impostos, taxas e contribuições recolhidas pelo Governo Federal, pelos Estados e pelos Municípios. Do total de tributos, 69,5% vão para a União, 26% para os Estados e apenas 4,5% para os Municípios, ou seja, uma parcela muito pequena”, afirma o presidente da ACIL, Valter Furlan. Ele ainda ressalta que como o setor privado é mais eficiente que o público, quanto mais recursos forem tirados das empresas e cidadãos, menor será a taxa de crescimento da economia. “É evidente que o Governo precisa de recursos para cumprir suas obrigações, mas é preciso limitar os gastos para poder aliviar a carga tributária.”


A marca de R$ 3 trilhões em impostos foi
atingida por volta das 12h30 do dia 29


Implantado há 10 anos pela Associação Comercial de São Paulo, o Impostômetro tem o papel de chamar a atenção dos brasileiros para o peso da carga tributária no Brasil, para o fato de que o contribuinte paga muito e, em contrapartida, os serviços públicos deixam a desejar. “A ideia é exigir impostos mais justos e melhor aplicados. Essa é uma das grandes causas das ACs. A ação do trilhão foi uma forma de convidar o consumidor a ficar ainda mais de olho no imposto”. Com a divulgação da carga tributária, espera-se que o cidadão passe a se preocupar mais com essa questão e a exigir a contrapartida em serviços públicos de qualidade, além de fiscalizar como os recursos são aplicados. “Se houver mais controle de gastos será possível reduzir a tributação. A contribuição é importante, porém, mais que isso, é como o Estado como um todo (União, Estados e Municípios) e os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) usam os recursos provenientes desta arrecadação.”, esclarece Furlan. Os cálculos do Impostômetro são feitos pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) e a administração do painel compete à ACSP. “Além dos dados de arrecadação a nível Brasil, o cidadão também pode conferir o “impostômetro” da nossa cidade. É só acessar o site www. impostometro.com.br , clicar em ‘arrecadações’ e depois preencher os campos ‘por município’. Lá podemos conferir que os limeirenses já pagaram mais de R$ 300 milhões em tributos desde o início do ano”, fala o presidente da ACIL. Desde maio deste ano, o painel do Impostômetro tem girado mais rapidamente. Isso se deve a uma ampliação da base de dados utilizada, a partir dos dados oficiais, divulgados pelo governo. Com essa atualização na metodologia, acompanhando a divulgação dos dados oficiais, o painel continuará fazendo seu papel de ajudar a dar transparência do quanto é desembolsado, dia a dia, pelo contribuinte brasileiro. A mudança foi necessária devido à alteração da metodologia do cálculo do PIB (Produto Interno Bruto) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2015 - esse cálculo é composto pelos bens e serviços finais produzidos no País e também, pelos impostos, taxas e contribuições, cujos valores são exibidos pelo Impostômetro, que é abastecido pelo IBPT. Com a nova metodologia, os valores exibidos pelo painel passam a considerar novos dados de arrecadação de Imposto de Renda Retido dos funcionários públicos estaduais e municipais, novas taxas e contribuições federais determinadas pela Lei nº 13.080/2015 (arrecadações de entidades e fundos como contribuições para o Sistema S, FNDE, INCRA, DPC, APEX-BR e ABDI). Também foram incluídas arrecadações de municípios que não estavam sendo informadas à Secretaria do Tesouro Nacional.


Durante o manifesto a ACIL promoveu entrevista
coletiva e o presidente Valter Furlan atendeu a
imprensa local para falar sobre o alto valor da
tributação brasileira

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