As mudanças do varejo para 2021

16/03/2021

Se tem uma palavra que marcou 2020 para o varejo foi “inovação”, pois ter o consumidor presente em sua loja física foi algo impossibilitado devido à pandemia da COVID-19. E para que pudesse manter seu negócio, o empresário precisou se reinventar em vários aspectos, do modo de se relacionar com o cliente às formas de venda.

Em uma matéria publica pelo Diário do Comércio, a sócia-fundadora da Vimer e especialista em visual merchandising, Camila Salek, apontou diversas mudanças adotas pelos lojistas e que deverão ser mantidas em 2021, ou quem sabe, integradas permanentemente no modo de venda e relacionamento com o cliente da empresa.

"Para mim, a nova influência é aquela que ensina as pessoas a serem melhores e marcas precisam ter esse papel na nossa sociedade, construindo comunidades onde as pessoas estão no centro de todos os processos", explica a especialista. A maior interação digital e aproximação com o consumidor tornou as marcas e estabelecimentos mais conscientes sobre a fidelização de clientes.

Para registrar e tentar entender quais serão as maiores transformações e tendências do varejo para este ano, a Vimer divulgou o UpComin´2021, um relatório apontando movimentos que já estão acontecendo e devem permanecer pós-pandemia.

Comunicação: as marcas começaram a construir conversas que não podem parar. No início da quarentena, muitas varejistas adotaram uma cultura de cuidado com seus clientes falando sobre esperança, alimentação, autocuidado, e construíram uma relação muito próxima e engajada com seus consumidores.

Adaptação: a rapidez com a qual tudo se transformou em 2020 evidenciou uma necessidade que já era premissa no varejo físico: flexibilidade. Novas realidades foram criadas, novas conexões se estabeleceram e novas demandas surgiram transformando o mercado. Cabe ao varejo absorver e reagir a tais mudanças e a agilidade deste processo é o elemento-chave para o sucesso de uma marca que provoca, surpreende e engaja.

Personalização: o avanço da digitalização despertou a evolução do chamado marketing one to one, onde processos de personalização e individualização de ofertas se fazem fundamentais em uma sociedade que valoriza a diversidade e a autenticidade. Nas palavras da empresária, a autodescoberta e o autocuidado são valores que devem ser olhados e explorados para a criação de conexões tão únicas quanto cada consumidor.

Humanização: usar a influência da sua marca para tornar a vida do outro melhor pode trazer reflexos mais duradouros para uma empresa do que o produto ou serviço ofertado. Camila cita que a crise humanitária causada pela pandemia impactou diretamente no bem-estar da população - cerca de 80% dos brasileiros relatam sintomas moderados a graves de ansiedade e 68% reportaram sintomas de depressão. Por essa razão, na opinião da empresária, as marcas precisam assumir seus papéis sociais para trazer equilíbrio e segurança ao consumidor.

Não apenas estas, mas outras ações que antes não ganhavam destaque, devem acabar entrando permanentemente nos processos das empresas brasileiras, como o delivery de produtos, maior foco nas vendas digitais, atendimento rápido via redes sociais como WhatsApp,  disponibilização de mais de uma forma de pagamento (o novo método  Pix, por exemplo, está caindo cada vez mais nas graças do consumidor), entre muitas outras. A ACIL disponibilizou capacitações online e gratuitas para auxiliar o empresário nesta nova fase, e os interessados podem fazer sua inscrição clicando aqui.

tags: varejo, inovaçao, digital, dicas, empreendedorismo, vendas

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