Bons comerciários constroem um excelente comércio

30/10/2015

No dia 30 de outubro, é comemorado o Dia do Comerciário, peça fundamental para a construção de um bom negócio com clientes satisfeitos e fieis

 

Sejam jovens ou mais experientes, o comércio de Limeira está cheio de vendedores, comerciários, que transformam a alma do negócio, fazem de uma empresa o destaque de seu setor, conseguem fidelizar clientes, concretizar vendas difíceis, contornar situações inesperadas, enfim, fazem do local uma atração à parte.

Em meio a tantos homens e mulheres que escolheram o comércio como seu local de trabalho, o destaque desta edição vai para Jadiane e Isabel, que mesmo com o contraste de experiência no setor, se igualam por uma razão: a paixão pela profissão.

A vendedora da Óticas Carol, Jadiane Michele Dias Lopes, de 24 anos, é mais uma entre tantos jovens que viram no comércio uma oportunidade de trabalho, assim como outros, foi como comerciária que conquistou seu primeiro emprego há apenas quatro anos atrás. “Não sabia nada em relação a vendas, como fazer, parte de atendimento, esse tipo de coisa, mas apareceu a oportunidade e eu abracei de frente”, conta a moça que teve um início difícil quando o assunto era a abordagem correta com o cliente, “porque é diferente essa maneira que trabalhamos com o público, então o começo foi complicado a questão de como conversar, contornar situações, de como e o que oferecer, essas foram as coisas mais difíceis”.

Para se aperfeiçoar, Jadi, como gosta de ser chamada, fez vários cursos e capacitações focadas na área comercial. “A Óticas Carol nos proporciona a oportunidade de estarmos em aprendizado constante e isso faz a diferença para nós vendedores, nos ajuda muito a melhorar o atendimento que oferecemos”.

Hoje a comerciária acredita que já superou os obstáculos enfrentados no início da carreira e se diz uma boa vendedora, que se preocupa em concretizar a venda, mas sempre pensando no bem estar de seus clientes, que segundo ela, devem sair satisfeitos e felizes com a aquisição. “Eu penso muito na questão da lente, se ela é adequada. Em casos em que o consumidor opta por um produto de qualidade inferior, por exemplo, tento explicar as vantagens de investir em algo melhor para sua saúde”. Além disso, Jadi afirma que sempre é honesta na hora da venda, “a armação também é importante na hora de escolher um óculos, então sou sincera com eles, se não ficar legal e combinar com o perfil da pessoa eu falo, pois gosto de tratá-los da mesma forma que gostaria que outra vendedora me atendesse em outra loja”, diz.

A jovem também gosta de enaltecer a satisfação em poder atuar como vendedora, tem orgulho da profissão e pretende continuar trabalhando no comércio. “O começo foi um pouco atribulado, mas me identifiquei com o que eu faço. Fiz dos meus clientes amigos, convidei alguns para meu chá de bebê, ganhei presentes de aniversários, mimos de agradecimento, isso é muito gratificante.”

Outra comerciária que tem orgulho do que faz é Isabel Cristina Massaro Morelli, de 55 anos, que atua como vendedora na Casa Primavera há 17 anos, mas tem a experiência de poucos no comércio já que trabalha com o atendimento ao público há quatro décadas. “Como muitos que estão atuando ou já atuaram no comércio, quando tinha 15 anos surgiu uma oportunidade de primeiro emprego em uma empresa que na época se chamava Riachuelo. Fui junto com minha irmã e consegui a vaga”, conta ela que entrou na loja como temporária de final de ano e como seu desempenho superou as expectativas, foi efetivada.

Isabel também fala das dificuldades que enfrentou na profissão, “para mim a maior foi aprender a lidar com as várias personalidades, pois cada cliente tem suas particularidades, então temos que aprender a lidar com cada uma delas”. Ela afirma que oferecer o produto não é a parte difícil da venda, mas conhecer o cliente para saber como será o atendimento oferecido sim. “Porque sabendo como iremos introduzir o produto, como será feita a abordagem, fica mais fácil. É tudo uma questão de estratégia, você tem que ter uma pra conquistar o cliente.” Para aperfeiçoar seu atendimento, Isabel, como muitos, também procurou capacitações específicas na área, fez cursos e aprendeu que cada consumidor exige uma abordagem, com alguns é possível ser mais extrovertido, brincar mais, com outros é preciso ser mais sério, falar menos, “temos que ter várias faces”, diz.

Quando questionada sobre as mudanças que ocorreram nesses 40 anos de atuação no comércio de limeira, a vendedora afirma que antes vender era mais fácil, pois o poder aquisitivo do consumidor era maior, “o Brasil estava em uma situação melhor, então vendíamos tudo com mais facilidade. Hoje é diferente, é tudo mais restrito, então fica mais difícil”, relata. Antigamente os clientes também não questionavam tanto sobre os produtos que compravam, “porque não havia tantas opções de marcas, tipos de mercadoria, o que torna o setor mais competitivo”.

Para aqueles que estão tendo sua primeira chance de emprego neste setor que oferece tantas oportunidades de trabalho não só no Brasil, mas no mundo todo, Isabel dá a dica: “tem que ter muita força de vontade, dedicação em tudo o que se faz. Não podemos desanimar no primeiro obstáculo porque nem tudo o que reluz é ouro. Às vezes a gente pensa que tudo é fácil, mas nada na vida é, assim como ser comerciário. Mas se gostar daquilo que faz, é possível ir além das expectativas almejadas”, completa a vendedora.

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