Câncer de mama: entender para prevenir

10/10/2016

Milhares de pessoas desenvolvem algum tipo de câncer todos os anos. Existem os de garganta, estômago, pulmão, cérebro etc., e em outubro acontece a campanha Outubro Rosa, para lembrar a população sobre a importância da  identificação, precaução e tratamento do câncer de mama.

O câncer é uma alteração na célula, que passa a não responder mais ao comando do corpo e começa a crescer de uma forma desenfreada. Ela também altera e destrói o órgão onde se encontra, e adquire a possibilidade de “andar pelo corpo” (através da metástase). “O câncer de mama é um tumor que se desenvolve, e tem como característica o poder de destruir a mama, além de conseguir se espalhar para outros órgãos e tecidos do corpo”, explica o médico oncologista André Orlando Marques.

O diagnóstico deste tipo de câncer passa por várias etapas, mas o princípio de tudo é através do autoexame. “Mais importante ainda é a mamografia e o ultrassom, onde é levantado uma suspeita de alteração na mama. A partir daí é feita uma biópsia e se confirmado o tumor, a pessoa é encaminhada para o tratamento específico”, conta o médico. Qualquer pessoa pode desenvolver o câncer de mama, inclusive homens (porém estes são casos muito raros). “Em qualquer idade pode-se desenvolver o tumor, mas está havendo um aumento nos casos de jovens mulheres. Porém, a maior parte ainda o desenvolve após os 40 anos”.

Grupo de risco 
Hoje o maior grupo de risco é o genético, que são as pacientes que possuem um forte histórico familiar de câncer de mama. “Se a pessoa tiver uma alteração genética chamada BRCA 1 e 2, também tem uma grande chance de desenvolver o câncer. Mas hoje o principal fator de risco, para qualquer tipo de câncer, é a obesidade e o sedentarismo. Para reduzir e sair do grupo de risco, meu conselho é emagrecer e se alimentar de maneira saudável”, salienta o médico.

Tratamento
O melhor tratamento para o câncer de mama, segundo Marques, continua sendo o diagnóstico precoce da doença. “É aquela mamografia feita na hora exata onde se pega o tumor microscópico. Com ele pequeno, apenas a cirurgia é suficiente para se ter 100% de cura”, conta.

A retirada de uma mama depende de vários fatores, que interferem ou não nesta decisão. “Para a mulher, a mama é muito importante. Há 30 anos o tratamento era sua retirada, independente do tumor. A medicina foi se aprimorando, e hoje você consegue apenas retirar uma parte da mama, e estamos também na época da cirurgia oncoplástica, onde você tenta reduzir o máximo possível a mutilação”, acrescenta o oncologista. Mesmo com a retirada do seio, hoje já é possível fazer a sua reconstrução cirurgicamente.

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