Comerciantes exemplificam a qualidade e variedade do setor em Limeira

15/07/2016

Limeira tem crescido muitos nos últimos anos, e está se tornando um grande polo comercial. A cidade já conta com três shoppings, uma área de comércio exclusivo para joias, brutos e folheados, indústrias, e corredores comerciais com uma grande variedade de lojas como confecções, calçados, óticas, atacadistas, supermercados, res­taurantes etc. E muitos deles são empreendedores de longa data com anos de experiência em oferecer ao consumidor o que há de melhor, e o Dia do Comerciante, comemorado em 16 de julho, é dedicado a eles.

Existem empresários que atuam no setor há mais de 40 anos, como é o caso do Eduardo Hervatin, proprietário da loja Eduardo Calçados, que fica dentro do Mercado Municipal, em Limeira. “Quando era criança meu pai possuía um açougue no Mercado Modelo. Trabalhei com ele até os 18 anos, quando meu pai comprou outro açougue, o qual eu cuidei por mais dois ou três anos. Após me casar, mudei de ramo e passei a ser comerciante em loja de confecções”, conta ele. 

Hervatin atuou no ramo de confecções até por volta de 1974, quando ele passou a trabalhar como vendedor viajante, por mais um ano. Quando estava com 26 anos, resolveu abrir sua loja de calçados no Mercado Municipal, onde está até hoje. “Já faz 42 anos que estou com meu comércio. Quando montei minha loja de calçados, fiz uma pesquisa de mercado. Eu era jovem, mas comecei a ver o que funcionava na área comercial”, acrescenta o empreendedor. Ele também conta que ao longo dos anos conseguiu formar uma cartela de clientes fieis, até mesmo de outras cidades da região, que sempre vão até a loja para conferir as novidades.

Para ele, o que mais aprendeu em todos estes anos como comerciante é a forma de lidar com as pessoas. “Cada cliente é completamente diferente. Você acaba aprendendo o que se pode dizer para cada um deles. Com o tempo aprendemos como cada um gosta de ser tratado”, explica Hervatin. E para aqueles que querem adentrar ao mundo do comércio, o lojista diz que é preciso duas coisas: empreendedorismo e persistência. “Hoje é muito mais difícil começar um negócio do que antigamente. Apesar de toda a ajuda disponível, como o Sebrae, o empreendedor têm que ser fiel aquilo o que está fazendo. Apesar dos estudos, é preciso ter o dom e a persistência”, finaliza ele.

Outro comerciante que pode compartilhar um pouco de sua história é o gerente comercial da Rosada Tintas, José Nivaldo Rosada, que também é irmão do proprietário e conta que a loja surgiu em agosto de 1968, e só tem avançado durante todos estes anos. “Até hoje meu irmão é o proprietário. Porém, quem cuidava dela era nosso outro irmão, o Antônio Rosada. Ela era pequena, na Rua Senador Vergueiro, e eu comecei a ajudá-lo na loja em 1970, com 12 anos de idade”, diz o gerente da empresa familiar.

Os anos se passaram e em 1977, Nivaldo Rosada começou uma faculdade de Engenharia, a qual terminou em 1981. Nesta época ele precisou sair da loja para estagiar. “Meu irmão veio conversar comigo, pois minha mãe percebeu que eu estava meio infeliz. Apesar de gostar de engenharia, eu sempre trabalhei no comércio e era o que eu gostava. Então ele fez a proposta para eu trabalhar novamente na loja, em seu prédio novo, mas como gerente”, acrescenta Rosada. Assim, a loja foi inaugurada em julho de 1983, com espaço próprio.

Em todo esse tempo de experiência como comerciante, o gerente da Rosada Tintas conta que o que mais adquiriu de valioso foi a honestidade. “Não que isto seja exclusivo de alguém, honestidade é obrigação de todo mundo”, completa Rosada.

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