Como as linhas de crédito e a terceirização podem ajudar na abertura de sua empresa?

03/04/2021

Na primeira parte desta reportagem, que pode ser conferida aqui, o empreendedor viu quais são os primeiros passos para iniciar o seu negócio e a importância de ter um Plano de Negócios. Com ele em mãos para direcionar as ações, a próxima coisa que o empreendedor deve estar se perguntando é sobre o investimento inicial. É possível começar uma empresa com pouco investimento?

“É possível sim. Porém, a princípio seria interessante fazer uma projeção financeira para estimar e organizar os investimentos de maneira mais palpável para planejá-los sustentavelmente”, explica Marcela Amabile Micheletti Teófilo, consultora do Integra - Consultoria em Engenharia e Gestão.

Existem programas de financiamento específicos para diferentes tipos e portes de empresas. “Há possibilidades oferecidas pelo Governo para auxiliar Microempreendedores Individuais (MEI) e as Micro e Pequenas empresas (MPE), como um programa chamado ‘Crédito’ que busca facilitar acesso a diversas soluções financeiras. Atualmente estes programas estão voltados para a pandemia, porém eles também existiam antes disso”, conta.

A principal diferença entre uma linha de crédito e um empréstimo, é que este valor disponibilizado por bancos e financeiras para uso específico, não precisa ser gasto em sua totalidade. Além disso, normalmente conta com juros mais em conta e o pagamento não precisa ser feito a partir de seu recebimento. Muitos utilizam estes valores para “desafogar” contas ou para expandir a empresa.

Para obter acesso a uma linha de crédito, de modo geral, após realizar a abertura de uma conta o empresário deve apresentar diversos comprovantes e documentos para o banco. Com isso em mãos, o valor pedido e o disponibilizado serão analisados e a liberação do crédito poderá ser aprovada.

Nesta fase de abertura de uma empresa, alguns empreendedores já podem cogitar a terceirização de serviços, porém há alguns pontos que devem ser considerados antes de qualquer decisão. “A questão da terceirização é variável com o modelo de negócio e ideais da empresa. Ela possui um retorno imediato, contribuindo com a diminuição de custos, logística, impostos e encargos trabalhistas, podendo estes serem fatores de grande contribuição para o negócio”, aponta Marcela.

Porém, em contra ponto, quando se internaliza toda a operação, em um primeiro momento, para se ter um processo autônomo, os investimentos podem ser mais altos, mas com retornos financeiramente vantajosos a longo prazo. “Além disso, a empresa possui todo o controle sobre os seus processos, conseguindo controlar seus próprios gastos e reduzir a dependência externa. Por isso, para tomar esse tipo de decisão é interessante colocar os fatores no papel, como os objetivos e economias da empresa a curto, médio e longo prazo, pois não há uma única resposta e ela irá variar de empresa para empresa”, acrescenta a consultora do Integra.

Na terceira e última parte, serão apresentados alguns pontos de atenção que o empresário deve ter quando decide por iniciar ou mudar um negócio em períodos de crise, como o da pandemia.

Interessados que queiram conhecer um pouco mais ou entrar contato com o Integra, podem acessar o site do grupo, o perfil no Instagram @integra.ej ou pelo perfil no LinkedIn.

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