De geração para geração: filhos que trabalham ao lado dos pais

10/08/2016

Os pais devem ser presenças ativas na criação de seus filhos. A figura paterna é a primeira imagem e exemplo que as crianças terão juntamente com a das mães, e tudo o que os adultos fazem refletirá na concepção do mundo que os filhos terão futuramente. Estes jovens irão começar a traçar o futuro que pretendem seguir na vida adulta, principalmente na área profissional, e muitas vezes optam por dar continuidade nos negócios da família.

Isto acontece na Waig Industrial, onde Aline Basso e Rodrigo Basso trabalham ao lado do pai, José Antônio Basso, que é sócio proprietário da empresa. “No começo não foi fácil. Quando entrei aqui meu pai e as outras pessoas já possuíam a opinião e visão deles. Então tive que mostrar que estava aqui para ajudar e acrescentar no negócio”, conta Aline.

Seu irmão Rodrigo teve que cancelar alguns projetos pessoais para poder se dedicar ao empreendimento da família. “Eu fazia faculdade de Engenharia Mecânica, porém tive que trancá-la por causa das faltas, pois viajo muito pela empresa”, explica. Ele também acrescenta que quando entrou para a Waig, as pessoas achavam que eles teriam privilégios por serem filhos de um dos donos, mas sempre foram tratados como qualquer funcionário. 

Para Antônio Basso, não basta ter seu filho dentro da empresa, é preciso que este esteja capacitado para trabalhar ali. “Conforme envelhece, você quer dar continuidade neste negócio, e nada melhor que ter seus filhos ao seu lado para isso”, conta o sócio proprietário. Ele não acredita que existam dificuldades, porém sempre se espera algo a mais dos filhos dentro do empreendimento.

Na empresa Senhor Marceneiro, Camila Pranzetti Negro e Carolina Pranzetti Negro também trabalham com seu pai, José Luis Pereira Negro, e afirmam que para que o negócio prospere é preciso ter muita responsabilidade. “Você precisa ter equilíbrio. Mais profissionalismo do que quando se trabalha fora da família, porque acaba misturando as coisas pessoais com as da empresa. A maturidade tem que ser muito maior”, afirmam as jovens.

Já para o pai, a cobrança sobre as atividades feitas pelos filhos acaba sendo maior do que a dos demais funcionários. “Eles serão o sucessores do negócio. Eu cobro muito mais resultados das duas meninas, do que qualquer outro”, esclarece Luis Negro. Ele completa que uma das vantagens de ter suas filhas dentro do empreendimento, é poder deixar mais responsabilidades em suas mãos, sem que seja necessária sua presença integral no local.

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