Dengue: altas temperaturas e chuvas contribuem com aumento de casos

08/01/2024 | 11:27h

O aumento ocorre porque a combinação de água das chuvas com o calor intenso faz eclodir ovos colocados há semanas e até meses, dando origem a milhares de novos mosquitos do Aedes aegypti, explica a médica infectologista da Unimed Limeira, dra. Maria Beatriz Bonin Caraccio.

A infectologista ressalta que além da dengue, o mosquito também é transmissor da chikungunya e Zika. O vírus é transmitido pela picada da fêmea do mosquito. “O meio mais eficaz de prevenir essas doenças é evitando o acumulo de água parada. Isso pode ocorrer dentro de nossas casas, nas calhas, telhados, recipientes, mesmo nos muitos pequenos, como tampinhas de garrafa no quintal ou em áreas não cobertas, entre outros”, alerta.

Segundo a especialista, a infecção por dengue gera uma doença que pode ser assintomática ou apresentar diversas formas, de leve até as mais graves, podendo evoluir ao óbito. A forma viral clássica envolve sinais e sintomas, tais como: febre, dor de cabeça ou ao redor dos olhos, dor ou fraqueza muscular. Nos casos mais graves pode causar sonolência, vômitos, diarreia, diminuição do volume de urina.

Outra orientação importante é beber muito líquido e procurar atendimento médico para diagnóstico e orientações. “Mas, mais importante ainda, é que cada um de nós utilize 10 minutos por semana para vistoriar sua casa ou seu local de trabalho para remoção de possíveis focos de proliferação do mosquito. Afinal, se não há mosquito não há dengue”, finaliza a médica.

tags: dengue, unimed, chuvas, prevenção

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