Empresas já devem dar início ao planejamento do 13º salário

22/09/2016

O fim do ano é marcado pelas diversas datas comemorativas. O Natal e o Ano Novo fomentam o comércio devido às compras dos presentes, e dos preparativos para as ceias e festas. Mas para o empresário isto também é sinal de um gasto a mais em sua folha: o início do pagamento do 13º salário para seus funcionários.

Este benefício é uma “gratificação” obrigatória, dada a todos os funcionários por uma empresa, comércio ou prestadora de serviços. “Ela foi criada durante o mandato do então presidente Getúlio Vargas, junto com a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O funcionário tem esse direito ao trabalhar durante um ano na empresa, ou caso esteja há menos tempo, ele é proporcional ao tempo trabalhado”, explica Luiz Carlos Tomé, contador do escritório de contabilidade Duque.

O cálculo feito para saber o valor a ser pago para o colaborador, é feito em cima do último salário recebido por ele na empresa. “Se ele é admitido em janeiro e no meio do ano há um dissídio, por exemplo, esse aumento se registrado já conta para o cálculo. As horas extras feitas pelo funcionário também entram nesse cálculo”, conta o contador. Os únicos descontos feitos no 13º salário são os do INSS e de Imposto de Renda.

Para que não haja problemas no final do ano, e o empresário sinta o peso destes pagamentos no final do ano, recomenda-se que ele faça um tipo de poupança somente para o pagamento. “Orienta-se que os empresários façam uma projeção sobre os futuros gastos com o 13º salário. Com a crise, a maior parte das empresas ficaram descapitalizadas, então o mais recomendado seria uma capitalização durante o ano”, acrescenta Tomé. Recomenda-se também que sempre que houver dúvidas com o cálculo do 13º salário, e demais encargos tributários, que se procure um especialista contábil para este auxílio.

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