Materiais, cursos e bem estar: dicas para a volta às aulas

19/01/2017

Mal terminam as comemorações de final de ano, e a rotina das pessoas começa a se estabilizar. Emprego, casa e a volta às aulas começam a ocupar o espaço na agenda da maioria da população. Para quem tem filhos, esta rotina não começa com o início do ano letivo, mas muito antes com a hora da compra dos materiais escolares.
São cadernos, lápis, mochilas, estojos e diversos outros itens que compõem a lista da criançada. Segundo André Luis Borba, proprietário da Papelaria São José, este ano o material mais procurado é o caderno e a mochila. “Também estamos recebendo uma remessa nova de produtos de filmes que estrearam como Moana, que foi uma animação que estourou agora no período das férias. Há também aqueles que já são tradição como Marie, Cinderela, Ben 10, entre outros”, conta.
Algumas marcas estão inovando, e lançando itens remodelados no mercado, para tentar ser um diferencial das demais. “A Tilibra está lançando agora a maioria de seus cadernos com a lombada quadrada, e não mais arredondada como antigamente. Existem também algumas tendências em canetas diferenciadas, lápis de cor etc”, explica Borba. O proprietário deixa a dica para os pais pesquisarem os preços e qualidade daquilo que estão comprando, pois sempre existe uma marca que se encaixe na necessidade de cada um.
 
Formação Profissional

Para muitos, janeiro também é um momento de oportunidade para iniciar algo que possa ajudar a entrar no mercado de trabalho. No início do ano há um aumento da procura de cursos técnicos, principalmente entre os jovens em torno dos 17 anos, que é o período quando estes começam a pensar em uma carreira profissional.Para Gabriel Cazzeri Innocencio Figueiredo, que é diretor administrativo e co-proprietário da Procotil Educacional, o profissional técnico hoje é o mais procurado dentro do Brasil. “O sistema educacional não te insere no mercado de trabalho, da maneira que ele é visto hoje. Com o ensino técnico é possível que o jovem adentre em uma empresa ou qualquer outro local de trabalho, e descobrir se aquilo é o que ele gosta mesmo. Dentro da própria empresa, é muito mais fácil de se evoluir, e então quando já estiver estabilizado fazer uma faculdade. É isto que o técnico pode proporcionar”, esclarece o diretor.
Normalmente os jovens que procuram a escola técnica já possuem uma ideia formada daquilo que querem fazer, adaptando seus gostos e habilidades para o que é possível dentro do mercado de trabalho. “Às vezes uma pessoa entra em um curso, e após um período descobre que não é aquilo que queria. Isto não é problema nenhum, sempre é possível trocar e iniciar algum outro que seja de seu interesse. Ele serve como uma forma de autoconhecimento, e nós tentamos mapear o aluno desde o começo”, acrescenta. 
Figueiredo deixa a dica para aqueles que estão procurando uma formação, que é de procurar se informar sobre a credibilidade da instituição em que vão se matricular, como se ela é credenciada, conhecer a equipe e a escola por dentro e professores. Quanto mais conhecimento sobre a entidade a pessoa conseguir levantar, melhor será para o futuro de sua formação.

Saúde

Além do material escolar e da instituição em que irá estudar, é preciso também se preocupar com a saúde do jovem e principalmente das crianças. Os pais devem ficar atentos, pois o excesso de peso e má postura dentro da sala de aula podem desencadear problemas sérios na musculatura de seus filhos.
Como esclarecem os médicos Dr. Antonio Cesar Cortez e Dr. Mateus Bacan Cortez, médicos especialistas em ortopedia e traumatologia e que atendem aos conveniados da Unimed, não comum que pais e as escolas não confiram o peso da mochila de seus filhos. “É um habito que deveria ser exigido, pois o peso da mochila não pode ultrapassar 10% do peso da criança. O uso inadequado pode levar a desvios importantes da coluna lombar como: cifose, escoliose ou dores inespecíficas que aparecem no descanso noturno”, contam os médicos. Ele acrescenta que a melhor mochila para o uso é a de duas alças, que é colocada nos ombros do estudante, e caso seja escolhida a de rodinha esta deve ser empurrada para frente, como se imitasse um carrinho de supermercado, e nunca ultrapassar o peso máximo.
No caso da postura em sala de aula, também existe a forma correta para que este esteja sentado em sua carteira. “A postura é fundamental para o não desenvolvimento de desvios, devendo sentar sempre em um ângulo de 90º do tronco em relação às coxas e 90º das coxas em relação às pernas”, apontam. 
Eles salientam também a importância dos pais visualizarem, por exemplo, se o corpo de seus filhos de frente, se a altura dos ombros está simétrica; se a lateral direita ou esquerda se a região posterior da cabeça está no mesmo alinhamento das costas; ou se a bacia está simétrica direita e esquerda e se as omoplatas (escápulas) estão alinhadas. Se perceptível qualquer diferença, é recomendado que estes procurem um médico especialista.

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