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O ensino superior em tempos de crise e de mudanças do mercado

Ser formado ou estar cursando alguma área no ensino superior pode ser a diferença na hora de conseguir a vaga de emprego almejada. E quando alinhada ao conhecimento prático, uma graduação prepara o profissional para encarar todos os desafios do dia a dia, eliminando problemas em tempo hábil, prevenindo riscos e providenciando possíveis melhorias.

Para Maria Isabel Barbosa Okamoto, que é coordenadora do curso de Recursos Humanos da Faculdade de Administração e Artes de Limeira (FAAL), o curso de nível superior é um diferencial na escolha e crescimento profissional. “Em sala de aula aprende-se o conteúdo técnico da área de estudo e, tão importante quanto, trocas e relacionamentos em grupo que facilitam o desenvolvimento de práticas e habilidades como trabalho em equipe, negociação, liderança, comunicação, entre outras”, enfatiza.

Em relação a cursos, hoje o mercado procura perfis que tenham competência técnica e comportamental, que se responsabilizem pelo seu programa de desenvolvimento com uma educação continuada. “Cada vez mais a inteligência artificial passa a fazer parte das organizações, assim o profissional deve buscar conhecimento e estudar essas novas concepções e práticas. Deve também agir com engajamento, dedicação e prontidão para novos desafios e mudanças, sabendo ouvir e entender as situações”, conta Maria Isabel. Ela destaca também outras habilidades, como saber trabalhar as emoções próprias e da equipe em que se está inserido, além de ter proatividade, visão estratégica, flexibilidade e autoconfiança.

Para aqueles que já estão consolidados, a atualização e aperfeiçoamento se fazem constantes. “O mercado mudou e exige um profissional com um perfil diferente. Com este cenário, é de suma importância que se atualize continuamente e o curso superior é um dos caminhos. O profissional não só terá o conhecimento técnico atualizado, mas também networking e a possibilidade de troca de experiências através do benchmark. Participará de trabalhos e projetos que o auxiliarão no desenvolvimento de habilidades comportamentais”, finaliza a coordenadora da FAAL.