Uma cidade de prosperidade, empreendedorismo e inovação

12/09/2018

Com um mercado diversificado em vários setores da indústria, comércio e serviços, além do crescimento pujante e do grande reconhecimento no interior paulista, no dia 15 de setembro Limeira comemora 192 anos. Recentemente recebeu o título oficial de “Capital da Joia Folheada”, o que abre novas visões e horizontes para a economia e principalmente, o empreendedorismo na cidade.

Apesar da forte visibilidade nos últimos anos, o espírito empreendedor Limeirense sempre foi o responsável por alavancar a cidade. “Quem torna um município empreendedor são seus habitantes, e Limeira ao longo de sua história, recebeu muitos imigrantes europeus, e provavelmente são estes imigrantes e seus descendentes que formaram o DNA da cidade. Embora desenvolvimento seja uma questão muito dinâmica que evolui e muda constantemente, a raiz dos que chegaram primeiro foi plantada e continua dando frutos”, conta Marco Prada, diretor da Pralana.

Para Prada, Limeira possui uma economia diversificada em agronomia, indústria e comércio, além de muito bem posicionada na área do conhecimento graças a seus institutos de ensino. “Também estamos localizados no melhor estado, que é a locomotiva do País. Tudo isso ajuda a cidade e todas as outras do eixo Anhanguera a terem muitas oportunidades na economia e, por consequência, no empreendedorismo”, explica. A boa localização geográfica da cidade, desperta o interesse de empreendedores e favorece a vinda de empresas para o municipio.

Abrir um novo negócio, inovar e se destacar no mercado não é fácil, mas pode ser muito recompensador para aqueles que possuem garra e persistência. “Para se ter um empreendimento é necessário amar o que se faz. Também ter uma boa equipe e gostar muito de desafios. E por último, não desanimar, porque as dificuldades são parte integrante da vida do empreendedor”, ressalta o diretor da Pralana.

Do agronegócio e comércio familiar até as grandes indústrias, as gerações limeirenses sempre trabalharam com espírito empreendedor, antes mesmo da criação deste conceito. “Foram estas pessoas que chegaram aqui, com a vontade e a esperança de mudança de vida que ajudaram a construir Limeira. Daqui surgiram empresas inovadoras , pessoas que iniciaram do zero uma ideia que se perpetua até hoje”, aponta José Mário Bozza Gazzetta, presidente da ACIL.

Propagar o crescimento que foi construído ao longo dos anos, e tornar a cidade uma referencia ainda maior nos setores em que atua é o foco da classe empresarial. “Para isso, o empreendedor limeirense pode sempre contar com entidades e instituições como a ACIL, que estão tomando a frente para defender seus interesses e auxiliar em sua capacitação, inovação e desenvolvimento. Que estes 192 anos tragam a lembrança de todos os sucessos já conquistados pela cidade, além de inspiração para o futuro”, finaliza o presidente da ACIL.

Fundação

Segundo Reynaldo Kuntz Busch, em A História de Limeira, havia uma relação de nove sesmarias doadas, na região, entre 1799 e 1821. A primeira sesmaria foi doada ao Coronel Luiz Antonio de Souza e ao Tenente Ignácio Ferreira de Sá. Outra sesmaria, a do Morro Azul, envolvendo Ibicaba, foi uma das mais importantes na época e de grande significado no desenvolvimento de Limeira, tendo sido concebida, em 13 de janeiro de 1817, ao Tenente Joaquim Galvão de França e Manoel de Barros Ferraz, notando-se que neste período já possuía posseiros nas suas terras. Consta que a Fazenda Ibicaba foi iniciada em janeiro de 1805 e que a primeira posse deu-se em 1815.
Em 1822, realizou-se um censo no qual foi constatado a presença de 951 pessoas livres e 546 escravos morando na região. Mas foi a partir da abertura da nova estrada de Jundiaí à Campinas e desta à Piracicaba, passando pelo Morro Azul, iniciada em 1823 por iniciativa do Senador Vergueiro, proprietário e residente do Engenho Ibicaba, e terminada em 1826 com a conclusão dos pontes sobre os Rios Jaguari e Atibaia, que teve início a povoação, às margens do Ribeirão do Tatu, com a edificação da Capela de Nossa Senhora do Tathuiby. Este foi o início de Limeira.

A freguesia de Nossa Senhora das Dores do Tathuiby foi criada por lei provincial de 9 de dezembro de 1830. Em 26 de fevereiro de 1832, foi lavrada a escritura de doação de um quarto de légua em quadra, para edificação da futura cidade. O doador, Capitão Luiz Manoel da Cunha Bastos, que havia comprado parte da sesmaria do Tenente Ignácio Ferreira era então proprietário dos sítios Tatu e Lagoa Nova. Português nato e militar de carreira, o Cap. Cunha Bastos é considerado o fundador da cidade de Limeira.

O crescimento urbano levou políticos a reivindicarem a elevação da freguesia à cidade, fato ocorrido em 18 de abril de 1863 e em 20 de abril de 1875 passou à condição de Comarca de Limeira.

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